segunda-feira, 11 de maio de 2009

comum, imprevisível, nada

Eu não o odeio. Não odeio mesmo. Mesmo depois de tudo, de tudo. Eu nem sequer tenho vontade de gritar, chorar nem bater. Raiva? Raiva eu tenho de mim. Por acreditar, por gastar minhas lágrimas. Até que chorar não foi tão ruim, mas chorar por você foi o meu incomum. Nunca chorei por ninguém, não é normal da minha parte. 

Não é ético.

Ultrapassei todas as regras, quebrei todos os mandamentos. Eu queria alguém que me colocasse de castigo. Mas todos se afastaram. O que restou foram apenas olhares frios que me queimam por dentro.

É estranho.

Sempre tem alguém pra me furtar. Furtar você de mim. Alguém sem noção do quanto eu te amo, do quanto você deixa minha cabeça atrapalhada.

E os planos?

Nem sei por que ainda insisto. Eu nunca consigo mesmo. 

Esse é o meu comum. Esse é você. Imprevisível. E esse somos nós. Nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário