domingo, 23 de agosto de 2009

tomorrow

This is the first time that you don't believe me
and now, it is the first time that the people ask to me
what should I be?
And when you left me, I saw your crying eyes
I try to look for the answers, but you don't want that
you talked me about the trees, and how much the leaves are green
and I told you in this place, that I want to stay here forever
Your smile make the day more brilliant
the sun are greeting us on that moment
so I love you today, but you don't agree
Those words turned me a split wall
I want to break her, but I can't
I love you today, because I'm not sure about tomorrow
Nobody is
Did you really want to leave me?

domingo, 2 de agosto de 2009

Indiferença

Nunca me permiti medir minhas palavras. Uma vez me disseram que a diferença entre o inverno e o verão nunca é visível aos olhos. Achei que seria uma ótima teoria de como falar com as pessoas, como lidar com tais. Os sinônimos de minha sinceridade me atacaram quando percebi que estava cega durante todo esse tempo. Minhas palavras “verdadeiras” nunca me ajudaram em nada. Terrivelmente algumas delas perfuraram os outros. Deixaram seqüelas incuráveis. Mas não me deixei vencer pelo monótono arrependimento que muitas pessoas alegam ser perturbante. O meu orgulho deve ter participado em grande parte de toda essa trama. Os meus sentidos estavam anestesiados e eu não pude enxergar o imenso egocentrismo que se apossou de mim. Tentar persuadir meus próprios sentimentos não me levou a lugar nenhum. Os risos contínuos, porém muito distantes para que eu pudesse alcançá-los me seguiam dia e noite. Os gritos de alegria e deboche das outras pessoas culminaram até o meu subconsciente e ele transbordou. Tudo que deveria estar barrado saiu sem pedir permissão, e eu me vi derrotada. Na verdade eu sempre me importei como que as pessoas acham de mim. Só usava minha sinceridade para não deixar transparecer isso. Patético. Poderia voltar a minha vidinha invisível e me transformar em um ser nefelibato e sem certidão de nascimento. Talvez um dia eu chegue até lá.

http://rotinaintermediaria.wordpress.com/

let it be

When i find myself in times of trouble
Mother mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be.
And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom, let it be.
Let it be, let it be.
Let it be, let it be.
Whisper words of wisdom, let it be.

sábado, 18 de julho de 2009

vivendo na escuridão

Como algumas pessoas podem ser tão insensíveis? Quero dizer, uma simples visita indesejada é o suficiente para saber se você é “querido” ou até mesmo “chegado”. Ao assistir um desfile de moda, o interesse não é o quão duro o artista trabalhou até chegar a aquele resultado ou como ele se sentirá após as suas criticas. O importante é: você sempre tem que criticar, dar a sua opinião sem medir as palavras. Não se leva nada em conta. Esse é o problema.

Pode ser bastante relativo algumas vezes. É o seu primeiro dia de aula; você não conhece absolutamente ninguém naquele lugar, seu cabelo é estranho, mas você tem um belo sorriso. Não é bonita como uma porcentagem significativa que você ver ao seu redor, porém tens uma coisa que alguns desconhecem. Um cérebro, pulsante e ativo. Mas lhe falta uma coisa que para alguns capitalistas nem é tão significativo. Uma sociedade. Depois de um tempo nada muda.

É uma sexta-feira, você tem prova de física e gramática. O que mais desejas é terminar tudo e ir para casa ouvir alguma coisa que lhe faça esquecer os amigos que não tem ou do pai que te odeia. Mas, antes que você possa sair daquele inferno escolar você percebe que não tentou. Arrepende-se e tenta esconder as teorias em seu inconsciente. Verdade é ruim, não acha? Então, no caminho para casa você tropeça e cai. E começa tudo de novo.

Quais as chances de tentar agora? Quer dizer, seu pai não vai gostar de ti mesmo. Wow. “Mas eu nunca vou saber se não tentar”. Reflete. Reflete. Reflete. Inspira. Respira.

Qual o seu objetivo mesmo? Passar em direito. Ah ta. Isso até que é bom. Você poderia ser uma garota promíscua (opa, mas sua mãe não vai gostar disso).

COVARDE!

Estou rindo das suas esperanças despedaçadas, dos seus sonhos invisíveis, da sua magia negra. Amor não é tão ruim quanto seu pai costumava falar para sua mãe. Porque foste educada com tamanha frieza, pequena criatura? Sorria. Seu sorriso pode lhe render ótimas amizades. Diga ao seu pai que você o ama. Mesmo que ele não escute. Tire essa fera que está dentro de você e... respire! Olhe-se no espelho. Você é humana.

Alguém escute por favor. Costumava ser tão difícil ser eu mesma, vivendo na sombra do sonho de outra pessoa. Tentando achar uma mão para me segurar mas cada toque me parecia frio. Vivendo em um pesadelo. Um sono sem-fim. Mas agora que estou completamente acordada. Minhas correntes estão finalmente soltas. Não sinta pena de mim.

terça-feira, 19 de maio de 2009

pessoas

Eu apenas não gosto de algumas pessoas. Não é preciso e nem faço questão. Qual o problema nisso?

Quer dizer, gostar de muitas pessoas soa de uma forma meio patética. Pessoas são chatas. Elas falam demais. Quem fala demais sempre acaba esgotando seu estoque de verdades. Não é confiável. Muitas delas nem se importam com você. Isso é meio vulnerável. E, banalizando essa idéia de que pessoas são feitas para amar, não é muito difícil tirar proveitos disso. Por exemplo, o primeiro beijo. O simples fato da intensidade de olhares e a sincronização dos gestos já te deixam de pernas bambas. Olhando por outro lado, são só pessoas. Uma simples pessoa não deveria deixar você nervosa. Por isso,

Gostar de muitas pessoas dá nisso. Não é seguro. 

segunda-feira, 18 de maio de 2009

time machine


Dois dias. Passado e futuro. Dois dias onde não se pode fazer nada. Que está presente na sua vida todo o tempo. Ontem e amanhã. O ontem pode ter sido fatídico, o amanhã pode nem existir. A verdade é, 

O relógio pode te passar a perna quando bem quiser. E quando ele parar de funcionar, você vai ficar perdido, ou pode até enlouquecer. Mas ele não vai voltar atrás pra saber se você está magoado, ou se te deixou algum hematoma. Ele não vai te dar uma segunda chance. Você nunca é bom o suficiente pra conseguir essa façanha. Você nunca vai ser. E você tem que se conformar com isso. Ou talvez, construa uma máquina do tempo. Os cientistas iriam adorar a idéia.

O maior problema não será desafiar o tempo, mas sim enfrentar o futuro ou revivenciar o passado.

sábado, 16 de maio de 2009

outra teoria

Você quer saber mesmo o que eu penso? Quer conhecer a minha verdade? Você aguentaria a minha ignorância e o meu desejo absurdo em busca de valores inexistentes? Pois tome. Prove. Sinta. 
Tenho inveja nata das pessoas que seguem seu coração. Eu acredito na liberdade dos seres. Para mim o mundo é uma caixinha de surpresa, de muito mau gosto por sinal. Para mim a felicidade não é esse elixir maravilhoso que todas as pessoas falam, ela não vai mudar  nada na sua vida, não vai te mostrar nada que você não tenha visto, não vai te dizer a verdade sobre o universo. Ela vai te encher de esperanças, de fantasias, mais aos poucos ela te deixa, de uma forma bruscamente ridícula, e você vai morrendo por dentro, desmaiando por fora, você vai percebendo que o pra sempre também acaba, e que a felicidade é tola, e que você desperdiçou toda a sua confiança em pessoas que não valem a pena, e agora você esta destruído, você não sorri mais, a saudade te mata pouco a pouco, e depois ao fim de tudo, você chega a conclusão que o amor é o ridículo da vida.